O governo de Guiné anunciou no último domingo (14) que está passando por um surto de Ebola no sudeste do país. Até o momento, foram registradas pelo menos sete infecções e três mortes. O surto é o primeiro no país desde a epidemia registrada entre 2013 e 2016, quando o mundo passou pelo maior surto de Ebola desde os primeiros registros da doença.

Todos os contaminados apresentaram sintomas como diarreia, vômitos e sangramentos, com os primeiros casos sendo registrados após um velório na subprefeitura de Gouecke. De acordo com a Agência Nacional de Segurança Sanitária, todas as pessoas que estavam na celebração e não apresentaram sintomas, foram isoladas em centros de tratamento.

O funeral em questão era de uma enfermeira que faleceu no final de janeiro na cidade de N’Zerekore, porém, o governo não confirmou se a causa da morte da profissional de saúde foi uma infecção por Ebola.

“A primeira investigação realizada contabilizou sete casos, todos com mais de 25 anos (quatro homens e três mulheres), entre os quais, três óbitos. As três primeiras amostras enviadas para os laboratórios de Gueckedou e Conakri foram positivos para o Ebola”, informou o órgão.

Governo declarou pandemia
Visando evitar a disseminação da doença, o Ministério da Saúde local declarou oficialmente uma epidemia de Ebola no sudeste do país. A medida permite a implementação de protocolos de rastreamento e isolamento social, além de esforços em conjunto com a Organização Mundial da Saúde para aceleração da vacinação na região.

A cidade de N’Zerekore foi a primeira a ter um surto da doença em meados de 2013, na ocasião, os casos se espalharam rapidamente para outros países, como Libéria e Serra Leoa. A epidemia, que durou cerca de três anos, matou pelo menos 11.300 pessoas, a maioria delas na Guiné.  




FONTE: olhardigital COM HC3 TELECOM